Manuais:UniNFe/Envio DFe
Envio do XML do DFe no processo assíncrono
Enviando o arquivo no formato XML
Para enviar o XML da NF-e, NFC-e, CT-e e MDF-e, basta gerar o arquivo na pasta de envio com o nome e formato a seguir:
CHAVEDFE-dfe.xml
CHAVEDFE | Chave do documento fiscal eletrônico |
-dfe.xml | Este conteúdo varia de acordo com o documento que está sendo enviado, conforme abaixo:
IMPORTANTE: Repare que, para NF-e e NFC-e, o conteúdo fixo é o mesmo ("-nfe.xml"). |
Exemplos:
- NF-e ou NFC-e: 13140312345678901234650030000004591064552496-nfe.xml
- CT-e: 13140312345678901234650030000004591064552496-cte.xml
- MDF-e: 13140312345678901234650030000004591064552496-mdfe.xml
Tratando os arquivos gravados na pasta de retorno
Número do lote
Logo após o ERP ter gravado o XML do DF-e na pasta de envio, o UniNFe vai gerar um arquivo na pasta de retorno com o número do lote gerado.
Se o UniNFe conseguir assinar e validar o XML, o nome do arquivo de retorno será o mesmo do envio, mudando somente a extensão (final), conforme abaixo:
13140312345678901234650030000004591064552496-num-lot.xml
Caso contrário, o nome do arquivo retornado será:
13140312345678901234650030000004591064552496-nfe.err
No conteúdo do arquivo de retorno (-num-lot.xml) existe uma tag com o número do lote gerado pelo UniNFe, que deve ser gravado na base de dados do sistema ERP para que este consiga localizar o arquivo de retorno com o número do recibo retornado pelo WebService.
Número do recibo
Gravando o número do lote, o sistema ERP deve continuar aguardando o segundo arquivo de retorno, que é a resposta do Webservice com relação ao envio do DF-e. O arquivo retornado será gravado no padrão abaixo:
NUMEROLOTE-rec.xml
NUMEROLOTE | Número do lote sequencial gerado pelo UniNFe com 15 dígitos. Este número não se repete (Chave Única). |
-rec.xml | Conteúdo fixo. Sempre será "-rec.xml" |
Exemplo:
000000000000016-rec.xml (se tudo ocorreu bem)
ou
000000000000016-rec.err (se houve algum erro)
No conteúdo do arquivo -rec.xml encontra-se o número de um recibo que deve ser gravado na base do ERP para ser utilizado na hora de pegar o retorno da autorização, ou não, dos DF-e´s enviados.
Pode ocorrer de não retornar o número do recibo, pois em uma primeira análise efetuada pela SEFAZ, a mesma pode rejeitar o lote por ter encontrado irregularidades, neste caso, é de fundamental importância o ERP analisar o conteúdo da tag de status (cStat) do lote para saber se o mesmo foi enviado com sucesso ou rejeitado. Se rejeitado, o ERP deve efetuar as correções e enviá-lo novamente, reiniciando o processo.
Número do protocolo de autorização, denegação ou código de rejeição
Neste ponto o ERP ainda deve continuar aguardando mais um retorno do UniNFe para finalizar o processo de envio, que é o XML com o protocolo de autorização/denegação ou status de rejeição. Veja abaixo a estrutura do nome do arquivo que será gerado na pasta de retorno:
RECIBO-pro-rec.xml
RECIBO | Número do recibo obtido no envio do DF-e. |
-pro-rec.xml | Conteúdo fixo. Sempre será "-pro-rec.xml" |
Exemplo:
510000000121311-pro-rec.xml (se tudo correu bem)
ou
510000000121311-pro-rec.err (se houve algum erro)
Dentro do XML retornado, no caso de nenhum erro ou rejeição, é disponibilizado uma tag com número do protocolo de autorização. Este número deve ser gravado na base do ERP, pois será utilizado em outras situações.
Se a nota fiscal foi autorizada ou denegada, o UniNFe efetuará a cópia do XML para a pasta de XML Enviados Autorizados ou Denegados e de Backup, além de criar o XML de distribuição do DF-e com o protocolo anexado, tendo o mesmo nome do XML enviado, mudando somente a extensão (final), conforme abaixo:
- NF-e ou NFC-e: 13140312345678901234650030000004591064552496-procNFe.xml
- CT-e: 13140312345678901234650030000004591064552496-procCTe.xml
- MDF-e: 13140312345678901234650030000004591064552496-procMDe.xml
Agora basta disparar a impressão do DANFe a partir do XML de distribuição gravado na pasta autorizados. Para isso, utilize o aplicativo UniDANFe.
Enviando o arquivo no formato TXT (Somente para NFe e NFCe)
Aos que desejarem gerar a nota fiscal no formato TXT, basta gerar o arquivo na pasta de envio que o UniNFe fará a conversão para XML e executará o processo de envio conforme descrito no item “Enviando o arquivo no formato XML”.
O nome do arquivo TXT deve ter o seguinte formato:
NUMERODANF_CNPJ_SERIE_DIA_MES_ANO-nfe.txt
NUMERONF | Número da nota fiscal com 9 dígitos e zeros a esquerda. |
CNPJ | CNPJ da empresa geradora da nota fiscal. |
SERIE | Série da NFe com 3 dígitos e zeros a esquerda. |
DIA_MES_ANO | Dia, mês e ano da emissão da nota fiscal. |
-nfe.xml | Conteúdo fixo. Sempre será "-nfe.xml" |
Exemplo:
123456789_12345678901234_001_19_06_2015-nfe.txt
Depois de gerado o TXT na pasta de envio o ERP deve aguardar o UniNFe gerar um arquivo na pasta de retorno para pegar o número da chave da nota fiscal gerada e arquivar em seu banco de dados para dar sequência ao processo.
O nome do arquivo de retorno é exatamente o mesmo do envio, veja abaixo:
123456789_12345678901234_001_19_06_2015-nfe.txt (se tudo correu bem)
ou
123456789_12345678901234_001_19_06_2015-nfe.err (se houve algum erro)
Dentro destes arquivos você encontrará as seguintes informações:
Se tudo correu bem (sem erros): cStat=01 xMotivo=Convertido com sucesso ChaveNfe=51080662675686000166550010000001041671821888
Se houve algum erro: cStat=99 xMotivo=Falha na conversão MensagemErro=XXXXXX...
Os retornos da SEFAZ serão gravados em XML e TXT (se configurado para isso). Todo o restante do processo deve ser analisado no item “Enviando o arquivo no formato XML”.
Layout do arquivo TXT (Somente para NFe e NFCe)
O layout do arquivo TXT utilizado pelo UniNFe, para gerar a NF-e ou NFC-e, é o disponibilizado pela SEFAZ do Estado de São Paulo.
Layout pode ser encontrado no site da SEFAZ SP.
Importante
- O XML gerado deve conter somente a estrutura do DFe, ou seja, não insira as tags específicas da montagem do XML de lote, pois o UniNfe já se executa a tarefa.
- Para um melhor entendimento dos arquivos enviados ou retornados dos webservices, é de fundamental importância a analise e estudo aprofundado do manual de integração do DF-e disponibilizado pela SEFAZ para que os tratamentos dos retornos sejam feitos com maior eficácia.